quarta-feira, 10 de março de 2010

Copa do Mundo e Taça Libertadores movimentam varejo esportivo

Kátia Lemos

Em ano de Copa do Mundo, com o Brasil entre os favoritos e o Sport Clube Corinthians na disputa da Libertadores da América, no ano de seu centenário, a perspectiva é de crescimento de vendas nas lojas esportivas. Pesquisa realizada nas lojas de esportes de um shopping em São Paulo, concluiu que em todas as lojas os uniformes expostos eram da Seleção Brasileira e do Corinthians, mostra que assim que será um ano bem lucrativo para ambos.


A rede Poderoso Timão, especializada só em artigos do Corinthians, prevê crescimento de 25% nas vendas para 2010. Gerente da loja do Shopping Itaquera, Marlow Silva disse que existe procura de camisas do time. “É a famosa lei da oferta e procura, o movimento foi maior do que a Nike, patrocinadora do time, poderia imaginar. No momento, a loja está com fila de espera e as próximas camisas já estão reservadas,” diz.

Na loja Nike Store Higienópolis, o Subgerente, Moisés Silva, diz que as vendas de camisas da Seleção Brasileira são bem maiores que a do Corinthians. “Houve crescimento de 20% nas vendas, mas aqui, a Nike atende a demanda normalmente.” Até o fechamento desta edição, não foi possível contato com a assessoria da Nike Brasil.

A ida do timão para a libertadores de 2010 explodiu o crescimento de vendas nas lojas temáticas e esportivas de todo o país. Já no caso do Brasil, como disse o gerente da loja Sport City, José Nunes, brasileiro respira Copa do Mundo. “Copa do Mundo são todas as torcidas por um país, Libertadores é só um time, uma torcida, todas as outras são contra”, conta.

Isto não é o que acontece na loja Polisports, a vendedora Mônica Miller, relata também o aumento de vendas, mas principalmente aos uniformes de times. “Chegamos a vender 40 uniformes do Corinthians por dia”, diz. Sendo que a loja também vende outros acessórios, como canecas, bonecos, enfeites e chaveiros.

De acordo com estatísticas, quando o clube vai bem, o torcedor gasta mais. Parece mais apaixonado e não pensa no preço. Diferentemente da torcedora fiel do timão, Margarete de Lara que conta sempre visitar as lojas para ver as novidades, mas que os preços deveriam ser mais acessíveis. “Todos os fanáticos por futebol deveriam ter a chance de ser tornarem consumidores frequentes da loja”, desabafa.