Matéria para o site O Estado RJ

Jogos escolares selecionam atletas para as competições do futuro

O 1º Campeonato Estadual Escolar Olímpico Rumo a 2016 promove intercâmbio entre estudantes de São Paulo

Por Kátia Lemos
katialemos@saojudas.br

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O 1º Campeonato Estadual Escolar Olímpico Rumo a 2016 é um evento da Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude de São Paulo, em parceria com a Federação Aquática Paulista, que tem como objetivo promover o intercâmbio entre as Unidades Escolares da Rede de Ensino do Estado de São Paulo (municipal, estadual, federal e particular).

Além de contribuir com a prática do esporte, o evento favorece a descoberta de novos talentos olímpicos que podem ser contemplados com o Programa Bolsa Talento Esportivo ou uma vaga nos Centros de Excelência do Estado de São Paulo.

A competição é disputada ao longo do ano e se divide em 12 etapas e duas seletivas, que selecionam atletas para a disputa nacional. A primeira etapa aconteceu em Campinas (16/06), a segunda em Jaboticabal (20/06), a terceira na Praia Grande (21/06), a quarta em São José do Rio Preto (25/06), a quinta em Presidente Prudente (02/07), a sexta em São Paulo (11/08) e a sétima novamente em São José do Rio Preto (16/08).

Seletiva disputada em São Paulo reuniu os atletas que mais se destacaram nas etapas iniciais

Após as sete etapas, os melhores nadadores se encontraram na seletiva das Olimpíadas Escolares, de 12 a 14 anos, que aconteceu nos dias 20 e 21 de agosto, no Centro Olímpico, em São Paulo. A disputa teve 20 provas e 16 atletas foram convocados para representar a seleção paulista nos jogos escolares.

A primeira nadadora a conquistar uma vaga foi Bruna Primatti, do Colégio Santa Maria. "Gostei muito do que eu fiz aqui. Estou a três semanas treinando e só essa semana o meu técnico pegou mais pesado. Então, essa é a primeira competição depois de eu voltar de férias. Estar classificada nessa seleção é muito bom e essa competição vai ser como um Brasileiro, então será muito forte".

No masculino, um dos classificados foi Brandonn Cruz de Almeida, do Colégio Amorim. “Meu desempenho surpreendeu. Não sabia que faria esse tempo, pois fiquei a dois segundos do meu melhor sem estar com o maiô adequado e sem treinar forte. Vai ser minha primeira seleção escolar e espero dar o meu máximo,” observa o jovem atleta.

Uma das representantes do interior será Luiza Cação, do MVC Objetivo/Apan Paraguaçu. “Foi muito bom, nunca tinha feito este tempo em piscina longa. Meu objetivo de conquistar uma medalha foi alcançado. Estou muito honrada e orgulhosa em defender o Estado de São Paulo nos Jogos Escolares,” relata Luiza.

Conheça o nome dos alunos convocados para defender a cidade de São Paulo

Feminino:
Bruna Primatti, Colégio Santa Maria
Luiza Cação, Colégio MVC Objetivo
Giovanna Diamante, Col. Santa Marcelina
Jéssica Moretti, E. Santa Terezinha
Gisele Rodrigues, Col. Adventista
Letícia Lemos, Col. Castro Alves
Bruna Berni, Col. Adventista
Marina Frezzarin, Objetivo Americana

Masculino:
Brandonn Almeida, Col. Amorim
André dos Santos, Col. Dantas
Marco Antonio Wirthmann, Col. Adventista
Gustavo Borges, Col. Joanna Darc
Pedro Spajari, Fund. Vida Cristã
Felipe Silva, Escola do Futuro
Leonardo Pagoto, Col. Adventista
Lucas Lima, Col. Progresso

Editoria Esporte

O bom filho a casa torna

Para sair da rotina o jogador Rodrigo Santana, 32 anos, mais conhecido como Rodrigão, revela aos seus fãs o que gosta de fazer nas folgas, seus ídolos e muito mais

Por Katia Lemos

katialemos@saojudas.br

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O jogador de vôlei Rodrigão retorna ao Brasil após um período no Ziraat Bankasi (Turquia). Ouro na Olimpíada de Atenas 2004; Prata na Olimpíada de Pequim 2008; 2 vezes campeão mundial, 7 vezes campeão da Liga Mundial e agora campeão Sul-Americano de Vôlei pelo SESI-SP. Com contrato por uma temporada, o meio de rede apresentado há poucas semanas acaba de chegar e já conquistar o seu primeiro título com a camisa do SESI-SP. Além de garantir vaga no Campeonato Mundial, que acontece em outubro no Catar.

Neste momento, Rodrigão está ao lado de seus companheiros da seleção brasileira, ele irá se preparar no CT da CBV em Saquarema para o torneio continental marcado para o final de setembro em Brasília. Serão sete semanas de treinamentos para o Campeonato Sul-Americano, que dessa vez terá uma importância ainda maior. Afinal, o campeão do continente estará garantido na Copa doMundo, que acontece em dezembro, no Japão, e vai distribuir três vagas diretas para Londres 2012.

O Estado RJ: O que está achando de voltar a jogar no Brasil?

Rodrigo Santana:  É muito bom. Tive uma passagem muito boa pela Turquia, mas nada como estar emcasa, junto à família e aos amigos.

OERJ: Qual a diferença de jogar no exterior e em seu País?

Rodrigão: Em termos técnicos, na verdade, a nossa Superliga não fica nada a dever aos principais campeonatos do mundo. E a parte financeira também se igualou. É só você ver que, do atual grupo da seleção, apenas dois jogadores estão fora do Brasil.

OERJ: Por que escolheu ser jogador de vôlei?

Rodrigão: Eu sempre quis ser um atleta profissional e o vôlei foi a escolha natural, até por conta de minha altura (2,05 metros). Mas o momento definitivo foi aquela final das Olimpíadas de 1992, quando Brasil ganhou o ouro.

OERJ: O que seria se não fosse jogador?

Rodrigão: Talvez eu seria um arquiteto, mas como nunca pensei muito nisso... Uma coisa que posso afirmar é que eu não seria médico.

OERJ: O que espera do futuro?

Rodrigão: Pretendo seguir com a seleção pelo menos até Londres. Depois, vou jogar mais um pouco em clubes e, talvez, migre para o vôlei de praia. Quem sabe disputar as Olimpíadas do Rio, em 2016, na Praia de Copacabana...

OERJ: Um jogo e uma viagem inesquecível:

Rodrigão: A grande decisão da Liga Mundial de 2003, quando ganhamos da Sérvia. Viagens: foram muitas... Conheci muitos lugares maravilhosos na Itália quando jogava pelo Macerata.

OERJ: Um ídolo:

Rodrigão: No vôlei, o Tande. Aliás, escolhi a camisa 14 por causa dele. Fora, o Ayrton Senna.

OERJ: O que gosta de fazer quando não está jogando?

Rodrigão:  Gosto muito de pescar, além de curtir meus três filhos.

Matéria publicada para o site O Estado RJ.

Editoria de Esporte

São Paulo será palco do 11° Sul-Americano de Vôlei

O Brasil será representado pelo Sesi-SP na cometição, que ocorrerá entre os dias 03 e 07 de agosto

Por Kátia Lemos

katialemos@saojudas.br

SESI-SP

O 11° Sul-Americano de Clubes Campeões de Vôlei é o mais importante evento esportivo de clubes de vôlei masculino realizado na América do Sul. Este ano a competição acontece de 03 a 07 de agosto em São Paulo e reunirá as equipes campeãs nacionais do Brasil (SESI-SP), Peru (Club Peerless), Bolívia (Club Ingenieros), Chile (Universidad Católica) e Argentina (UPCN).

O evento é uma realização da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e conta também com a organização da Confederação Sul-Americana de Vôlei, da Confederação Brasileira de Vôlei, do Serviço Social da Indústria (SESI) e da Federação Paulista de Volleyball.

O time brasileiro mantém a base campeã da última Superliga e trouxe quatro importantes reforços: o meio-de-rede campeão olímpico Rodrigão, o central Aureliano e os pontas Léo Mineiro e Diogo. O time de vôlei do SESI-SP nasceu em maio de 2009 com a missão de refletir exemplos de superação, mostrar a importância do trabalho em equipe e atuar com dedicação, ética e respeito ao próximo.

“Nossos atletas do vôlei masculino têm servido de inspiração para milhares de crianças que sãobeneficiadas pelos programas educacionais da entidade. A aspiração por vitórias é característica do brasileiro, mas a vontade de treinar, praticar e persistir são fundamentais para se obter sucesso na vida”, disse o presidente da FIESP e SESI-SP, Paulo Skaf.

Se conquistar o título, o SESI-SP representará a América do Sul no Mundial de Clubes, torneio que sempre foi conquistado por equipes italianas. “O presidente Paulo Skaf deu ao vôlei nacional a credibilidade que faltava. Novas equipes surgiram após a criação do time e aumentaram os investimentos financeiros nesse esporte. Vestir a camisa do SESI-SP e representar essa instituição é uma responsabilidade muito grande para todos nós”, afirmou o técnico Giovane Gávio, único brasileiro a ser campeão da Superliga como jogador e como técnico.

As regras da competição

Na competição, as cinco equipes se enfrentarão no sistema de pontos corridos. Cada vitória garante dois pontos para a equipe vencedora e um ponto para a perdedora. Somente no caso de WO a derrota vale zero ponto. A equipe que obtiver o maior número de pontos será a campeã continental.

Considerado o principal reforço do SESI-SP para a temporada 2011/2012, Rodrigão diz que já conhecia quase todos os jogadores e o técnico e que foi bem recebido por todos. “Vamos jogar em casa e sabemos que a pressão será enorme para conquistarmos o título. Mas contamos com um grupo de qualidade e estouconfiante que temos todas as condições de ficar com a taça e a vaga para o Mundial”, declarou o jogador, campeão olímpico e tricampeão mundial, que vai usar o número 14 no clube paulista.

O campeonato será disputado no Ginásio do SESI, localizado na Rua Carlos Weber, 835, Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo. A equipe que se consagrar campeã sul-americana no dia 07 de agosto ficará no grupo B do Mundial de Clubes, o qual será disputado entre os dias 08 a 14 de outubro, em Doha, no Catar. O grupo B conta com o tradicional Trentino da Itália, atual bicampeão mundial de clubes; com o AL-Ahly do Egito, campeão africano, e com o Al-Arabi, representante do Catar, que contará com todo o apoio de sua torcida por jogar em casa.

matéria realizada para o site O Estado RJ.

Editoria de Esporte

Palmeiras é o líder do Pacaembu

O estádio da prefeitura, na cidade de São Paulo, já foi palco de 25 títulos do verdão

Por Kátia Lemos

katialemos@saojudas.br

Fábio Braga / FolhaPress

Na década de 40 nascia o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, mais conhecido como Pacaembu, que também pode ser considerado a casa do Palmeiras, e não só do Timão. Você sabia que o verdão é o time que mais vezes foi campeão no estádio? São 25 títulos no total.

Pois é, foi o Palestra Itália, atual Palmeiras, que um dia após a inauguração do estádio participou do primeiro jogo de futebol, estreando o campo contra o Coritiba. O Palestra venceu por 6 a 2. Completando a rodada dupla, o Corinthians iniciava sua trajetória no estádio vencendo o Atlético Mineiro por 4 a 2.

O palmeirense Caio Marques revela sua felicidade ao saber que seu time manda mais no Pacaembu do que o Corinthians. “Estou muito surpreso e feliz, é bom demais descobrir que meu time é o maior campeão do estádio que até então era dos corintianos”, explica.

Inúmeras partidas de futebol marcaram a época no Pacaembu. Apesar de possuir um estádio próprio, o Sport Clube Corinthians Paulista optou por deixar de lado o Parque São Jorge e adotar o local como sua casa. Essa prática tornou-se necessária, pois foi no período de maior jejum de títulos em sua história que a torcida alvinegra mais cresceu.

Em uma entrevista para o portal Terra, o vice-presidente do Palmeiras declarou: "O Pacaembu é um reduto palmeirense. Inauguramos o Pacaembu, o Palestra Itália morreu invicto lá e o Palmeiras nasceu campeão. O estádio é a casa da população de São Paulo”, apontou Roberto Frizzo.

A estrutura

O estádio Dr. Paulo Machado de Carvalho tem 75.598 metros quadrados e capacidade atual para 37.952 pessoas sentadas e demarcadas, cumprindo as normas do estatuto do torcedor da Federação Paulista de Futebol. Possui 23 portões de acesso, facilitando a entrada e a saída do público.

Seis torres de iluminação com 126 refletores iluminam o gramado nos jogos noturnos. Os torcedores têm à disposição 22 sanitários espalhados nas arquibancadas superiores, em volta do gramado e no Tobogã, além de 24 bares. Os vestiários do Pacaembu também são amplos. São dois para os times e um para o trio de arbitragem. No mesmo ambiente localizam-se as salas de imprensa e do serviço médico.

O estádio conta com um aparato de apoio, principalmente em dias de jogos ou de eventos culturais, que inclui posto de segurança, enfermaria, juizado de menores e vestiários para o policiamento. Completam a estrutura de serviço do estádio o sistema de som e o placar eletrônico.

Matéria publicada para o site O Estado RJ.