sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Emoção e velocidade na noite de Cingapura
Novas tecnologias serão testadas no primeiro GP noturno da história

Katia Lemos e João Luis Pinheiro
Pela primeira vez, a Fórmula 1 terá um GP à noite, em Cingapura, às 09h (horário de Brasília) de domingo, 28, transmitido pela rede Globo de televisão. Com um investimento de R$ 195 milhões e um planejamento de dois anos, a pista foi desenvolvida de uma forma que minimizasse os riscos aos pilotos. O sistema é composto por 12 geradores gêmeos para evitar um blecaute durante a prova, o que traria conseqüências catastróficas. Outra novidade são as “digiflags”, ou seja, bandeiras digitais que substituirão as tradicionais mostradas pelos fiscais. Possíveis entradas do safety car durante a prova também serão sinalizadas pelo novo sistema. Algumas equipes utilizarão tintas fluorescentes em seus pneus para diferenciar os tipos de compostos.

Link – Fórmula 1

Ás vésperas do primeiro Grande Prêmio noturno, o circuito de Cingapura é motivo de grandes reclamações por parte dos pilotos. A iluminação ainda é precária em alguns pontos e existem muitas ondulações na pista. O maior perigo, entretanto, está na entrada e saída dos boxes.

Link – Pilotos

A briga entre os pilotos Felipe Massa (Ferrari) e Lewis Hamilton (McLaren) promete ser cada vez mais acirrada até o fim da temporada. A diferença entre os dois é apenas de um ponto. No primeiro treino para o GP de Cingapura, Hamilton mostrou superioridade em relação à Massa.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Pesquisa mostra aumento da classe média no Brasil
Dados divulgados pela FGV apontam para o aumento da renda do brasileiro


Katia Lemos e João Luiz

Segundo pesquisa da FGV (Fundação Getúlio Vargas), a classe média é maioria no Brasil, com cerca de 52% da população. Esta reportagem surpreende, pois até pouco tempo atrás isto era impensável.

“A renda no Brasil é mal distribuída, mas acredito que houve uma certa melhora de um tempo pra cá”, diz Diane Ericeira, estudante de química da Universidade São Judas.

Ainda segundo os dados da FGV, há três fatores que explicam este crescimento: a melhora no nível de educação, o aumento do número de empregos formais e a transferência de renda para famílias pobres.

Conforme Douglas da Luz, estudante de Matemática da Universidade São Judas, “o Brasil tem chances de promover a igualdade socioeconômica, investindo cada vez mais na educação e qualificação da mão-de-obra”.

O perfil desta nova classe média é de pessoas que se interessam por bens duráveis, como carros e computadores. Depois de anos de desigualdade e miséria, a renda do brasileiro aumentou 25% em quatro anos.