segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Zoológico oferece passeio noturno

Kátia Lemos




Desde 2003 é oferecido aos visitantes do Parque Zoológico de São Paulo, observar animais no período noturno. O programa foi criado para minimizar reclamações de crianças que não conseguiam ver certos animais nos passeios.
O percurso começa às 19 hs e tem duração aproximada de 3 horas. É feito com monitores e com lanternas de infravermelho, para não machucar os olhos dos animais. O Parque exibe diariamente 3.200 animais, sendo 102 espécies de mamíferos, 216 espécies de aves, 95 espécies de répteis, 15 espécies de anfíbios e 16 espécies de invertebrados.

Conforme a funcionária da Divisão de Ensino do Parque Kátia Rancura, o programa foi criado para acabar com a idéia das pessoas de que os bichos estavam sempre doentes, por isso não apareciam para o público. “As pessoas não respeitavam o sono dos animais noturnos e os deixavam estressados," explica.

A intenção do passeio é a educação ambiental. As crianças podem passar a mão em uma cobra píton, e junto a esta caminhada conhecer locais que durante o dia são proibidos para visitação.

À noite, não se vê somente animais noturnos. Os de hábitos diurnos curiosamente saem de suas casas para observar o movimento. Mesmo assim, os que fazem mais sucesso entre os visitantes são os tigres, leões e hipopótamos.

Os olhos de Gabrielly Pereira, 10, brilharam ao ver o hipopótamo sendo alimentado pelo biólogo. "Os hipopótamos são enormes! Nunca pensei que veria algum tão pertinho assim”, conta.

Com uma visitação anual de 1,6 milhão de pessoas, o Zoológico também oferece ao seu público cursos para professores, apresentações didáticas sobre os animais, dentre outros aspectos de preservação do meio ambiente.

A Divisão de Ensino do Parque relata que a lista de espera é de até oito meses. Para participar do passeio é necessário agendar. O custo do ingresso é de R$60 por pessoa e crianças de 5 a 10 anos pagam R$40. Este valor inclui ao visitante o estacionamento e um lanche no fim do percurso.

Mergulhe no verão com saúde

Beber água traz benefícios, mantenha a pele, unhas e cabelos hidratados



Kátia Lemos



Assim como a Terra, o corpo humano é formado por 70% de água. Se considerarmos uma pessoa com 70 quilos, isso equivale a 49 litros de água. E, todo dia esse indivíduo perde cerca de 3% pela urina, mais um pouco na transformação dos nutrientes em energia e sem contar o suor e a respiração. A mulher deve ingerir em média diariamente uns 2,7 litros de água e um homem cerca de 3,7 litros para prevenção de problemas futuros.

Toda a sociedade já sabe a necessidade de ingerirmos pelo menos 2 litros de água por dia. Mas, no verão a situação é mais complicada. Na estação mais quente do ano, há uma maior incidência de evaporação da água da pele e isso pode levar a desidratação, e isso compromete órgãos vitais importantes como o coração e o cérebro.
Por este motivo, repor os líquidos perdidos é fundamental. Dentre as melhores opções de bebidas recomendadas para afastar o calor excessivo e a desidratação, estão os líquidos com baixas calorias e baixas concentrações de sódio, como: a água, água de coco e os isotônicos.
De acordo com a dermatologista Mariana Panzardi, a água tem uma vantagem em cima de outras bebidas. “A água além de hidratar a pele, repõe os minerais necessários e não contém muito sódio, como nos refrigerantes, que acabam por auxiliar na retenção de líquidos e ganho de peso," diz.

Não existe vida sem água. Beber bastante água traz muitos benefícios como: aumento do grau de hidratação das células da pele, que causa um efeito de brilho e aumenta o viço da pele, a nutrição da pele favorece a formação das fibras colágenas e o fortalecimento das fibras elásticas, ajuda na digestão, controla a temperatura do corpo, reduz infecções e o mais interessante emagrece.

Mas, é necessário cuidado. Existe um alerta sobre o aumento de doenças como a anorexia, pois muitas pessoas estão trocando alimentos por água. Um estudo publicado recentemente pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, deixou muita gente com medo. Dizia que água em excesso pode causar hiponatremia, distúrbio que provoca inchaço no estômago, vômito, fadiga extrema, perda de concentração e até a morte.

Zsuzsanna Kilian
Nada em excesso é saudável, o mesmo ocorre com a água. “A ingestão excessiva de água dilata o estômago e faz com que a pessoa coma mais, além de outros problemas como a diminuição do suco gástrico, que acaba atrapalhando a digestão," explica a nutricionista Priscila Amaral.

Cinemas tentam reviver época da Cinelândia

Kátia Lemos

Os cinemas da década de 40 e 50 se localizavam no centro, em outros vários bairros de São Paulo e tinham um conteúdo diferente do atual. Cada década foi marcada por uma programação diferente. Entre altos e baixos, esses foram os cinemas que hoje dão lugar para a era 3D. A primeira exibição cinematográfica do Brasil ocorreu em 1896 no Rio de Janeiro, aproximadamente 6 meses após a apresentação dos irmãos Lumière na Europa.


A partir daí, a sétima arte se expande e salas de projeção são lançadas em São Paulo e Rio de janeiro pelo imigrante italiano Afonso Segreto. Na primeira década do século XX, a abordagem do cinema eram filmagens documentais sobre aspectos da realidade nacional, filmes policiais, de comédia e de costumes da época. Já nos anos 30 as produções brasileiras foram voltadas para músicas carnavalescas, com atores de rádio e teatro.

A partir dos anos 50, o tipo de produção brasileira começa a mudar. O surgimento de Mazzaropi e das Chanchadas na televisão marcam essa década. Entre 1950 e 1960 há o surgimento da chamada Cinelândia do Brasil, época áurea do cinema brasileiro em que havia vários cinemas espalhados pelo centro. Destaques dessa época para o Cine Marabá, Cine Metro e Cine Marrocos.

Segundo um assíduo frequentador de cinemas da época, João Ambraska, 78, o traje social era essencial para entrar na seção, e a programação era extensa, “em 1949 eu frequentava a maioria dos cinemas do centro e era obrigatório o uso terno e gravata. Havia cinemas que mostravam documentários sobre as notícias mundiais, trailers e dois filmes”, afirma.

Nas décadas de 50 e 60, o Cine Marabá era um dos locais mais chiques do centro da cidade, onde as pessoas iam vestidas de Black-tie e vestido longo. Ali foi lançado o primeiro filme da Vera Cruz, “Caiçara”, em uma noite de gala. Na década de 80 e 90 o espaço Marabá se tornou o segundo cinema do país em bilheteria.

A partir dos anos 70, o estilo dos filmes nacionais começaram a mudar. Os documentários, jornais e musicais começaram a ceder espaço para filmes de baixo orçamento e com forte apelo erótico conhecido como Pornochanchadas. Tais produções foram exibidas com o objetivo de atrair o público para o produto brasileiro, já que o cinema estrangeiro dominava a bilheteria da época.

Tanto os centros, como os bairros de São Paulo da década de 40 e 50 possuíam pelo menos uma sala de projeção. Algumas vezes, existiam mais de duas no mesmo bairro. O principal motivo para o fechamento desses cinemas foi o surgimento da televisão na década de 50. As pessoas deixavam de ver filmes fora para assistir em casa.

O Cine Marabá foi um dos únicos cinemas que restaram, e sua reabertura, de certa forma, mostra um ponto positivo para os cinemas diante das novas tecnologias. Agora, completamente restaurado, tenta reviver a época da Cinelândia. A reforma foi estimada em R$8 milhões, o cinema conta agora com cinco novas salas, que além dos filmes recebem também no período da manhã treinamentos empresariais, workshops e palestras.

Hoje, o cine Marabá está na rota de atrações turísticas do centro, e recebe convites de hotéis da região para parcerias. Turistas de outros estados também devem compor o público das salas. “Recebemos convites de agentes de viagens, que hospedam grupos de turistas em hotéis centrais, para fazermos parceria”, diz o vice-presidente do grupo playarte Otelo Bettin Coltro.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Matéria no site da Natura pela Folie Comunicação



Eu uso protetor solar infantil



Cada tipo de pele exige uma proteção solar personalizada, conforme a necessidade individual. Mas pessoas com a pele branca demais ou muito sensível estão mais expostas aos efeitos nocivos dos raios UVA e UVB, que causam desde o envelhecimento precoce da pele até queimaduras desagradáveis que podem estragar as férias.
Para esses tipos de pele, a regra é: quanto mais clara ou sensível, mais alto deve ser o Fator de Proteção Solar (FPS). Contudo, há quem prefira não correr riscos e muitas pessoas utilizam produtos de proteção solar infantil, que chegam a atingir o FPS 100, especialmente elaborados para atender à pele extremamente sensível dos bebês.
Adriano Robba, advogado e corretor de imóveis, sempre preferiu usar protetor solar infantil. “Sou ruivo e tenho a pele muito sensível e branca, por isso aprendi a viver com o uso obrigatório do filtro solar, devido ao incomodo que o sol causa em minha pele. Os produtos infantis me dão a sensação de uma proteção maior”, afirma.
Os dois tipos de pele
A pele branca é caracterizada pela baixa concentração de melanina, pigmento que dá cor à pele. Em exposição ao sol, ela queima com mais facilidade, em vez de bronzear. Já a pele sensível, independentemente de sua tonalidade, apresenta tipos distintos de sensibilidade, como acne, rosácea, queimação, ardência e dermatite de contato (alergias e irritações). As causas do problema podem variar entre fatores genéticos, psicológicos, intolerância a alimentos, exposição a produtos químicos (sabonetes, hidratantes, poluição) e físicos (calor, raios UV, frio).
A aposentada Marina Sant’Anna trabalhou muitos anos exposta ao sol e, ao completar 50 anos de idade, começou a sofrer com o surgimento de manchas na pele, o que a obrigou a mudar toda a sua rotina. “Por recomendação médica, passei a usar produtos específicos de crianças: sabonetes, cremes hidratantes e protetores solares. Depois, utilizei linhas específicas para a pele sensível”, conta Marina.
De acordo com Simone Esteves, da área de Inovação e Tecnologia Química da Natura, os produtos mais indicados para pessoas de pele branca são os protetores com FPS superior a 30, que bloqueiam com maior eficiência os raios solares.
Já para quem possui pele sensível, os produtos mais indicados são os que possuem maior concentração de filtros inorgânicos como dióxido de titânio e óxido de zinco, que ajudam a formar uma barreira cutânea de proteção da pele. Esses filtros físicos são utilizados em produtos para bebê, não havendo, portanto, contra-indicação ao uso por adultos.
  • Evite o sol entre 10h e 15h;
  • Utilize filtro solar diariamente, mesmo no inverno e no trabalho;
  • Reaplique o filtro a cada duas horas;
  • Não esqueça de aplicar o protetor nos lábios e mãos.