sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Almazèn em todos os momentos

Em breve...

Fique atento!

Aqui você vai conhecer histórias da vida real, relatos de viciados, de famílias, tudo que está ao redor desse mundo escuro... Nos próximos dias!

Se você também quiser participar envie seu relato.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Matéria no site da Natura pela Folie Comunicação



Era uma vez…



Toda menina sonha em ser princesa pelo menos uma vez na vida. Desde cedo, ela aprende nos contos de fada que o príncipe vai chegar a cavalo e levá-la para o castelo. Em 90% das histórias, a princesa veste um lindo vestido rodado, geralmente rosa e cheio de brilho. Um exemplo clássico é o da princesa “Cinderela”.
Não há como negar. Quando se fala em menina, o rosa vem à cabeça. Mas, por que isso acontece? Alguns pesquisadores chineses e britânicos estão estudando as razões da preferência das meninas pelos derivados do vermelho, que incluem o lilás e o rosa. Alguns destes cientistas defendem razões biológicas para isso e outros acreditam que a escolha é meramente cultural. Até agora não há nada concluído.
Somente a partir da década de 20, os pais do mundo ocidental começaram a vestir seus filhos com roupas coloridas. Antes disto, as crianças de ambos os sexos geralmente eram vestidas de branco, e tanto os meninos quanto as meninas usavam vestidos. Apenas na década de 40, esse padrão de cores rosa para meninas e azul para meninos foi determinado no modo como o conhecemos hoje.
Segundo a psicóloga Juliana Potter, não existe razão para reprimir ou incentivar esta fase de cores. “O que podemos fazer é tentar negociar com a criança o uso de outras cores,” diz. É como se este padrão servisse para encaixar a criança em um grupo da sociedade. Não sabemos a explicação exata de o rosa ter esse poder sobre as meninas, mas chega um momento em que o tom impera. E ao se abrir o guarda-roupa, tudo é rosa.
O poder das cores
As cores têm um papel fundamental na vida das pessoas e têm influência mental, emocional e até física. “O rosa está ligado à beleza feminina, ao amor, à simpatia e à gentileza,” relaciona a psicóloga Heloísa Schauff. Já no caso dos meninos, eles não são tão ligados na questão da vaidade e da escolha de cores. E na maior parte do tempo, precisam ser ajudados a escolher o que usam.
Os pesquisadores da Universidade de Princeton (EUA) referem-se a isto como a fase do “Vestido de Babados Rosa”. O grupo acredita que as crianças se conscientizam, com o passar da idade, de que há dois gêneros diferentes e que elas pertencem a um deles. E se expressar dentro desse gênero é importante para o desenvolvimento psicológico infantil. Assim, esse seria um código simplificado para que ela encontre o seu gênero e rejeite o outro.
O estudo da universidade americana sugere que há uma combinação de cultura e biologia nas preferências de cores. Mas a questão continua: a biologia ou a cultura é responsável pela escolha, ou ambas são? Nada para se preocupar, pois com o tempo e amadurecimento das crianças, elas começarão a criar suas próprias identidades e, certamente, optarão por outras cores.
Enquanto não se descobre a resposta, se suas meninas demonstrarem que têm uma paixão intensa pelo rosa, atenda aos desejos dela. Como em um mundo encantado, as bonecas, as casinhas, a roupa que elas usam, o laço de fita e o sapatinho, tudo será rosa. E é assim mesmo que deve ser a vida das crianças: repleta de sonhos, docilidade e alegrias.


http://www.sustentabilidade.natura.net/2010/09/17/era-uma-vez/


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Zoológico oferece passeio noturno

Kátia Lemos




Desde 2003 é oferecido aos visitantes do Parque Zoológico de São Paulo, observar animais no período noturno. O programa foi criado para minimizar reclamações de crianças que não conseguiam ver certos animais nos passeios.
O percurso começa às 19 hs e tem duração aproximada de 3 horas. É feito com monitores e com lanternas de infravermelho, para não machucar os olhos dos animais. O Parque exibe diariamente 3.200 animais, sendo 102 espécies de mamíferos, 216 espécies de aves, 95 espécies de répteis, 15 espécies de anfíbios e 16 espécies de invertebrados.

Conforme a funcionária da Divisão de Ensino do Parque Kátia Rancura, o programa foi criado para acabar com a idéia das pessoas de que os bichos estavam sempre doentes, por isso não apareciam para o público. “As pessoas não respeitavam o sono dos animais noturnos e os deixavam estressados," explica.

A intenção do passeio é a educação ambiental. As crianças podem passar a mão em uma cobra píton, e junto a esta caminhada conhecer locais que durante o dia são proibidos para visitação.

À noite, não se vê somente animais noturnos. Os de hábitos diurnos curiosamente saem de suas casas para observar o movimento. Mesmo assim, os que fazem mais sucesso entre os visitantes são os tigres, leões e hipopótamos.

Os olhos de Gabrielly Pereira, 10, brilharam ao ver o hipopótamo sendo alimentado pelo biólogo. "Os hipopótamos são enormes! Nunca pensei que veria algum tão pertinho assim”, conta.

Com uma visitação anual de 1,6 milhão de pessoas, o Zoológico também oferece ao seu público cursos para professores, apresentações didáticas sobre os animais, dentre outros aspectos de preservação do meio ambiente.

A Divisão de Ensino do Parque relata que a lista de espera é de até oito meses. Para participar do passeio é necessário agendar. O custo do ingresso é de R$60 por pessoa e crianças de 5 a 10 anos pagam R$40. Este valor inclui ao visitante o estacionamento e um lanche no fim do percurso.

Mergulhe no verão com saúde

Beber água traz benefícios, mantenha a pele, unhas e cabelos hidratados



Kátia Lemos



Assim como a Terra, o corpo humano é formado por 70% de água. Se considerarmos uma pessoa com 70 quilos, isso equivale a 49 litros de água. E, todo dia esse indivíduo perde cerca de 3% pela urina, mais um pouco na transformação dos nutrientes em energia e sem contar o suor e a respiração. A mulher deve ingerir em média diariamente uns 2,7 litros de água e um homem cerca de 3,7 litros para prevenção de problemas futuros.

Toda a sociedade já sabe a necessidade de ingerirmos pelo menos 2 litros de água por dia. Mas, no verão a situação é mais complicada. Na estação mais quente do ano, há uma maior incidência de evaporação da água da pele e isso pode levar a desidratação, e isso compromete órgãos vitais importantes como o coração e o cérebro.
Por este motivo, repor os líquidos perdidos é fundamental. Dentre as melhores opções de bebidas recomendadas para afastar o calor excessivo e a desidratação, estão os líquidos com baixas calorias e baixas concentrações de sódio, como: a água, água de coco e os isotônicos.
De acordo com a dermatologista Mariana Panzardi, a água tem uma vantagem em cima de outras bebidas. “A água além de hidratar a pele, repõe os minerais necessários e não contém muito sódio, como nos refrigerantes, que acabam por auxiliar na retenção de líquidos e ganho de peso," diz.

Não existe vida sem água. Beber bastante água traz muitos benefícios como: aumento do grau de hidratação das células da pele, que causa um efeito de brilho e aumenta o viço da pele, a nutrição da pele favorece a formação das fibras colágenas e o fortalecimento das fibras elásticas, ajuda na digestão, controla a temperatura do corpo, reduz infecções e o mais interessante emagrece.

Mas, é necessário cuidado. Existe um alerta sobre o aumento de doenças como a anorexia, pois muitas pessoas estão trocando alimentos por água. Um estudo publicado recentemente pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, deixou muita gente com medo. Dizia que água em excesso pode causar hiponatremia, distúrbio que provoca inchaço no estômago, vômito, fadiga extrema, perda de concentração e até a morte.

Zsuzsanna Kilian
Nada em excesso é saudável, o mesmo ocorre com a água. “A ingestão excessiva de água dilata o estômago e faz com que a pessoa coma mais, além de outros problemas como a diminuição do suco gástrico, que acaba atrapalhando a digestão," explica a nutricionista Priscila Amaral.

Cinemas tentam reviver época da Cinelândia

Kátia Lemos

Os cinemas da década de 40 e 50 se localizavam no centro, em outros vários bairros de São Paulo e tinham um conteúdo diferente do atual. Cada década foi marcada por uma programação diferente. Entre altos e baixos, esses foram os cinemas que hoje dão lugar para a era 3D. A primeira exibição cinematográfica do Brasil ocorreu em 1896 no Rio de Janeiro, aproximadamente 6 meses após a apresentação dos irmãos Lumière na Europa.


A partir daí, a sétima arte se expande e salas de projeção são lançadas em São Paulo e Rio de janeiro pelo imigrante italiano Afonso Segreto. Na primeira década do século XX, a abordagem do cinema eram filmagens documentais sobre aspectos da realidade nacional, filmes policiais, de comédia e de costumes da época. Já nos anos 30 as produções brasileiras foram voltadas para músicas carnavalescas, com atores de rádio e teatro.

A partir dos anos 50, o tipo de produção brasileira começa a mudar. O surgimento de Mazzaropi e das Chanchadas na televisão marcam essa década. Entre 1950 e 1960 há o surgimento da chamada Cinelândia do Brasil, época áurea do cinema brasileiro em que havia vários cinemas espalhados pelo centro. Destaques dessa época para o Cine Marabá, Cine Metro e Cine Marrocos.

Segundo um assíduo frequentador de cinemas da época, João Ambraska, 78, o traje social era essencial para entrar na seção, e a programação era extensa, “em 1949 eu frequentava a maioria dos cinemas do centro e era obrigatório o uso terno e gravata. Havia cinemas que mostravam documentários sobre as notícias mundiais, trailers e dois filmes”, afirma.

Nas décadas de 50 e 60, o Cine Marabá era um dos locais mais chiques do centro da cidade, onde as pessoas iam vestidas de Black-tie e vestido longo. Ali foi lançado o primeiro filme da Vera Cruz, “Caiçara”, em uma noite de gala. Na década de 80 e 90 o espaço Marabá se tornou o segundo cinema do país em bilheteria.

A partir dos anos 70, o estilo dos filmes nacionais começaram a mudar. Os documentários, jornais e musicais começaram a ceder espaço para filmes de baixo orçamento e com forte apelo erótico conhecido como Pornochanchadas. Tais produções foram exibidas com o objetivo de atrair o público para o produto brasileiro, já que o cinema estrangeiro dominava a bilheteria da época.

Tanto os centros, como os bairros de São Paulo da década de 40 e 50 possuíam pelo menos uma sala de projeção. Algumas vezes, existiam mais de duas no mesmo bairro. O principal motivo para o fechamento desses cinemas foi o surgimento da televisão na década de 50. As pessoas deixavam de ver filmes fora para assistir em casa.

O Cine Marabá foi um dos únicos cinemas que restaram, e sua reabertura, de certa forma, mostra um ponto positivo para os cinemas diante das novas tecnologias. Agora, completamente restaurado, tenta reviver a época da Cinelândia. A reforma foi estimada em R$8 milhões, o cinema conta agora com cinco novas salas, que além dos filmes recebem também no período da manhã treinamentos empresariais, workshops e palestras.

Hoje, o cine Marabá está na rota de atrações turísticas do centro, e recebe convites de hotéis da região para parcerias. Turistas de outros estados também devem compor o público das salas. “Recebemos convites de agentes de viagens, que hospedam grupos de turistas em hotéis centrais, para fazermos parceria”, diz o vice-presidente do grupo playarte Otelo Bettin Coltro.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Matéria no site da Natura pela Folie Comunicação



Eu uso protetor solar infantil



Cada tipo de pele exige uma proteção solar personalizada, conforme a necessidade individual. Mas pessoas com a pele branca demais ou muito sensível estão mais expostas aos efeitos nocivos dos raios UVA e UVB, que causam desde o envelhecimento precoce da pele até queimaduras desagradáveis que podem estragar as férias.
Para esses tipos de pele, a regra é: quanto mais clara ou sensível, mais alto deve ser o Fator de Proteção Solar (FPS). Contudo, há quem prefira não correr riscos e muitas pessoas utilizam produtos de proteção solar infantil, que chegam a atingir o FPS 100, especialmente elaborados para atender à pele extremamente sensível dos bebês.
Adriano Robba, advogado e corretor de imóveis, sempre preferiu usar protetor solar infantil. “Sou ruivo e tenho a pele muito sensível e branca, por isso aprendi a viver com o uso obrigatório do filtro solar, devido ao incomodo que o sol causa em minha pele. Os produtos infantis me dão a sensação de uma proteção maior”, afirma.
Os dois tipos de pele
A pele branca é caracterizada pela baixa concentração de melanina, pigmento que dá cor à pele. Em exposição ao sol, ela queima com mais facilidade, em vez de bronzear. Já a pele sensível, independentemente de sua tonalidade, apresenta tipos distintos de sensibilidade, como acne, rosácea, queimação, ardência e dermatite de contato (alergias e irritações). As causas do problema podem variar entre fatores genéticos, psicológicos, intolerância a alimentos, exposição a produtos químicos (sabonetes, hidratantes, poluição) e físicos (calor, raios UV, frio).
A aposentada Marina Sant’Anna trabalhou muitos anos exposta ao sol e, ao completar 50 anos de idade, começou a sofrer com o surgimento de manchas na pele, o que a obrigou a mudar toda a sua rotina. “Por recomendação médica, passei a usar produtos específicos de crianças: sabonetes, cremes hidratantes e protetores solares. Depois, utilizei linhas específicas para a pele sensível”, conta Marina.
De acordo com Simone Esteves, da área de Inovação e Tecnologia Química da Natura, os produtos mais indicados para pessoas de pele branca são os protetores com FPS superior a 30, que bloqueiam com maior eficiência os raios solares.
Já para quem possui pele sensível, os produtos mais indicados são os que possuem maior concentração de filtros inorgânicos como dióxido de titânio e óxido de zinco, que ajudam a formar uma barreira cutânea de proteção da pele. Esses filtros físicos são utilizados em produtos para bebê, não havendo, portanto, contra-indicação ao uso por adultos.
  • Evite o sol entre 10h e 15h;
  • Utilize filtro solar diariamente, mesmo no inverno e no trabalho;
  • Reaplique o filtro a cada duas horas;
  • Não esqueça de aplicar o protetor nos lábios e mãos.


terça-feira, 10 de agosto de 2010

Eleições à vista

                                                                                                                                         Kátia Lemos



Entrar em contato com as redes sociais foi um dos primeiros passos de campanha dos candidatos à eleição 2010. A era da Internet vai esquentar as eleições este ano, os pré-candidatos, como Dilma Roussef (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), viraram tuiteiros para emplacar votos e conquistar os eleitores virtuais.


No dia 03 de outubro, todos os brasileiros devem escolher seus candidatos para o novo governo do Brasil, este ano a eleição será para os seguintes cargos: Presidente da República, Governadores, Senadores e Deputados federais, estaduais e distritais.

Para o PSDB partido do candidato José Serra, o próximo presidente terá que ser um estadista. Ou o Brasil dá esse salto para o futuro ou perderá a oportunidade, aproveitando o fato de estar bem colocado no mercado financeiro mundial.

Porém para sua concorrente petista Dilma, o fato de Serra ter acusado o governo boliviano de narcotráfico não é coisa de um estadista. "Eu chamo a atenção para que haja prudência, porque estadista não faz isso, é incriminar um governo. Dizer que da Bolívia vem droga é uma coisa, dizer que a responsabilidade é do governo [boliviano] é outra diferente”, diz a candidata.

Em todas as eleições presidenciais o tema que sempre trouxe a vitória foi o consumo popular. Esse consumo foi sinônimo de Plano Real em 1994. Com a abrupta redução da inflação, Fernando Henrique se tornou o mais popular político entre os pobres. Com o voto dos pobres ele corroeu os votos de Lula e foi eleito presidente no primeiro turno. O efeito do Plano Real esteve presente em 2008. Mais uma vez ele foi o tema da campanha eleitoral, nesta acompanhado dos grandes símbolos do consumo popular do quadriênio: frango, iogurte, queijo, dentadura e muitas outras coisas que as pessoas de classe média já compravam havia várias gerações, mas os pobres só puderam comprar após controlar o dragão inflacionário. Em 2002, não foi diferente, o consumo dos pobres teve a denominação desemprego. Então, chegou o Lula. Era o pobre defendendo o pobre. O ex-sindicalista defendendo o emprego. E, assim foi eleito.

De acordo com os economistas o nome do consumo popular em 2010 é: imposto.

Esta próxima eleição será singular, pois elegerão o sucessor de um dos políticos mais populares da história do Brasil, sem contar na presença de duas mulheres entre os candidatos mais fortes à presidência. Até o momento não está previsto nenhum candidato de direita, e isto será inédito. Além de também ser a primeira vez desde a reabertura democrática, que o Lula não concorrerá.

Para as campanhas presidenciais estão previstos temas como: as mudanças climáticas e a exploração do petróleo da camada pré-sal como temas principais, ficando de fora a dívida externa, a intervenção do FMI e o desemprego.

A grande discussão será o futuro

Novos centros pesquisam as células-tronco

Kátia Lemos



Elas são de diversos tipos e verdadeiros tesouros, podem originar outros tipos de células e trazer a possibilidade de cura de várias doenças. As chamadas células-mãe são mistérios da ciência e carregam a polêmica de vida ou morte. Podem ser extraídas de células adultas ou embrionárias, possuem a melhor capacidade de se dividir, e tem como principal objetivo recuperar tecidos danificados por doenças e traumas.


Em 2009, vinculados ao Centro de Estudos do Genoma Humano (CEGH) foram iniciados o Instituto Nacional de células-tronco em doenças genéticas e o Centro de Terapia Celular em doenças neuromusculares, neurodegenerativas e craniofaciais. A terapia celular com células-tronco poderá ser o futuro da medicina regenerativa, no entanto, está ainda em fase de pesquisa e só é realizada em animais.

Os avanços da medicina fizeram com que muitas pessoas portadoras de genes prejudiciais, passassem a ter mais tempo de vida, antes esses genes eram eliminados pela seleção natural. Hoje, a medicina consegue prolongar e reproduzir a vida. Doenças como a Acondroplasia e o Mongolismo são exemplos de doenças que podem ser revertidas com as células-tronco.

“É importante deixar claro que nem toda doença genética é hereditária. O fato de não ter histórico familiar não impede a criança de ter uma mutação nova e espontânea ou um erro genético na geração”, diz a Presidente da Associação Brasileira de Distrofia Muscular e Médica Geneticista Mayana Zatz.

Recentemente o Ministério da Saúde aprovou um orçamento de R$ 14 milhões para continuação das pesquisas, da qual participam hospitais como o Instituto do Coração-SP e o Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras-RJ. No Brasil são feitos anualmente cerca de 2,5 transplantes de medula por milhão de habitantes contra uma média de sete a dez nos países desenvolvidos. As limitações são os custos do procedimento e a baixa disponibilidade de doadores compatíveis.

A médica geneticista Adriana Nascimento acredita que todo o processo de colocar células-tronco em lugares de outros membros do corpo é complicado. “Em todo o processo o difícil é ensinar as células, como comandar que ela se torne algo, se você a envia para o coração, como ela (célula) vai saber que deve se tornar uma artéria, por exemplo, e não uma membrana”, explica Adriana.

Em São Paulo, o mais recente banco de congelamento de cordão umbilical é o Hospital Sírio Libanês (HSL). A criação do programa tem parceria com o Amparo Maternal, um dos mais antigos centros públicos de apoio a gestante na cidade. O sangue do cordão umbilical é muito rico em células-tronco e pode ser usado em várias enfermidades, o objetivo desta parceira é conscientizar as mães da importância que tem esta doação para a medicina.

sábado, 10 de julho de 2010

Matéria no site da Natura pela Folie Comunicação



Quer trocar figurinha?



Colecionar figurinhas é uma paixão que diverte muitas crianças, adolescentes e adultos. É bom para todas as idades. Elas são fascinantes, estão disponíveis em vários formatos e abordam personagens admirados, como artistas ou jogadores de futebol, animais, passagens históricas, séries de TV, desenhos animados, sucessos do cinema, heróis e super-heróis, entre outros tantos temas.
Para as crianças, o hábito estimula o raciocínio, o interesse por assuntos diversos e o aprendizado. E, o que é melhor, contribui para a socialização, afinal a troca de figurinhas ajuda a fazer novas amizades. Para os adultos, o hobby é excelente no combate ao estresse, pois é pura diversão.
Colecionar figurinhas também leva pais e filhos a uma ação conjunta. Os adultos compram as figurinhas para as crianças e, assim, as ajudam a completar seus álbuns. Não importa o estilo, sempre que um tema fascina o público, o álbum se torna uma febre e faz o que muitos jogos ou brincadeiras infantis não conseguem: criar uma ligação de cumplicidade entre pai e filho.
Pais e filhos
O engenheiro civil Juliano Tritapepe, 30 anos, sempre colecionou álbuns de figurinhas com a ajuda de seu pai. Os preferidos eram os de premiação e os de futebol. “Meu pai sempre foi participativo, ele comprava os álbuns e me ajudava a colar as figurinhas”, lembra.
Para ele, trocar figurinhas é uma forma de interagir com as pessoas. “Ajuda a desenvolver a disciplina, as crianças fazem amigos e aprendem a ser comunicativas e sociáveis”, acrescenta. É por isso que o engenheiro já pensa em começar esta gostosa brincadeira com sua filha, de apenas um ano de idade.
Os álbuns de figurinhas estimulam o desenvolvimento das crianças em muitos aspectos. Dependendo do tema, elas podem aprender a decifrar os números, a identificar as bandeiras de países, as diferenças culturais e raciais, além das cores. Por isso, a maioria dos pais incentiva as coleções. Como é o exemplo da família Estevez.
Os irmãos Mariana e Gabriel Estevez, 10 e 5 anos, respectivamente, estão na mesma competição pelas figurinhas da Copa do Mundo 2010. Mas o trabalho árduo sobra mesmo é para o pai, Sérgio Estevez. “Compro os cromos e levo no trabalho para trocar com meus amigos. Quando chego em casa, a expectativa dos meus filhos para completar o álbum é fascinante,” relata.
Ele conta que faltam apenas treze figurinhas e seus filhos estão aprendendo a “negociar” com os colegas para consegui-las em troca de outras repetidas. “Aproveitar esses momentos é uma experiência imperdível, pois estreitamos os laços. Para as crianças é uma hora gostosa, em que estamos todos juntos”, diz Sérgio.
O exemplo de Matheus Campos Pereira, 5 anos, não é diferente. Ele também conta com o apoio do pai para comprar as figurinhas. “Só faltam dois jogadores do time do Brasil e o da Argentina também está quase completo”, diz outro pequeno colecionador do álbum Copa 2010. O pai, Daniel Pereira, está sempre junto do filho em suas coleções. “Sento com ele e ajudo a colar as figurinhas no álbum. Faço questão de participar desse momento”, afirma.
Hoje, é muito fácil ter uma coleção, pois a oferta de álbuns e empresas fabricantes é enorme. Uma boa dica para trocar figurinhas repetidas, é usar a internet ou participar dos encontros de colecionadores em vários pontos de sua cidade. Antes, conheça a história desse hobby e aprenda a jogar o bafo, para aumentar as chances de completar suas coleções.
A história das figurinhas
As primeiras figurinhas surgiram em 1867, na Europa. Já no Brasil, a ideia só chegou em 1895, com a série Marinha Brasileira, na qual era possível colecionar a frota de navios brasileiros. Nesta fase, o problema era guardar as figurinhas sem estragá-las, pois os colecionadores não tinham um local certo para guardar suas coleções. A solução só veio com o primeiro álbum criado 40 anos depois da invenção das figurinhas brasileiras, em 1934.
Já os envelopes com os cromos chegaram em 1949, com a Casa Editora Vecchi, tornando assim o álbum uma iniciativa comercial e dando início às vendas em bancas de jornal. Até então, as figurinhas ainda eram coladas no álbum com cola branca e só em 1979 foi criada a primeira figura autoadesiva, facilitando o trabalho e deixando os álbuns mais bonitos e melhor conservados.
Aprenda o jogo do bafo
  • Primeiro é necessário ter um monte de figurinhas, de preferência repetidas;
  • Coloque as figurinhas em uma mesa ou no chão, umas sobre as outras e voltadas para baixo;
  • Em seguida, as crianças devem dar tapões (com as mãos em concha) no monte de figurinhas e tentar virar o máximo de cromos possíveis;
  • Quem virar mais, ganha o jogo, e cada um leva as figurinhas que virou para casa.