quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Aventura no metrô

Mais um dia de revolta no metrô de São Paulo, mais correto dizer na linha vermelha. Por incrível que pareça as filas estavam pequenas para passar na catraca, o problema era lá em cima.

Foi preciso parar as escadas rolantes, as pessoas estavam caindo sobre as outras, o estranho era que o metrô não estava demorando para chegar e mesmo assim estava saindo lotado até o teto. Como sempre, houve brigas, empurra-empurra, muita confusão. Eu nem tirei fotos para não assustar os meus leitores.

A cada dia que passa fica mais difícil entender o que se passa no metrô, quando você não enfrenta filas de 20 minutos para passar a catraca, passa por sufoco na plataforma, sem contar a dificuldade de embarcar.

Para quem não conhece a estação Corinthians-Itaquera, o metrô chega pelos dois lados da plataforma, um vem cheio e o outro vazio. Do lado direito de quem sobe a escada rolante, vem o trem com os vagões vazios e as pessoas se aglomeram para sentar, é necessário aguardar pelo menos 4 trens para conseguir sentar e viajar tranquilo.

A orientação é: quem está no aguardo deixe uma passagem aberta, de preferência e de costume o corredor do lado esquerdo fica livre para quem quer viajar em pé embarcar com facilidade, mas isso não acontece como deveria.

E daí surgem as brigas, os palavrões e tudo mais. Engraçado que isso ocorre todo dia no mesmo horário, pela lógica as pessoas pegam suas conduções todo dia no mesmo horário, então não são as mesmas pessoas?

Elas já não sabem como funciona, qual é o esquema? Então por que tumultuam? Acredito que as pessoas têm o direito de sentar e aguardar o próximo trem se liberarem esta passagem para os outros usuários, não existe necessidade de empurrar, machucar e outras coisitas mais do dia a dia.

Os usuários que querem passar deviam ter mais paciência, parece que já acordam estressados, nervosos. Credo! É só entrar no vagão em fila indiana, um atrás do outro e pronto o embarque é garantido.


Até a próxima aventura no metrô!

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