quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Editoria Esporte


O bom filho a casa torna

Para sair da rotina o jogador Rodrigo Santana, 32 anos, mais conhecido como Rodrigão, revela aos seus fãs o que gosta de fazer nas folgas, seus ídolos e muito mais

Divulgação
O jogador de vôlei Rodrigão retorna ao Brasil após um período no Ziraat Bankasi (Turquia). Ouro na Olimpíada de Atenas 2004; Prata na Olimpíada de Pequim 2008; 2 vezes campeão mundial, 7 vezes campeão da Liga Mundial e agora campeão Sul-Americano de Vôlei pelo SESI-SP. Com contrato por uma temporada, o meio de rede apresentado há poucas semanas acaba de chegar e já conquistar o seu primeiro título com a camisa do SESI-SP. Além de garantir vaga no Campeonato Mundial, que acontece em outubro no Catar.

Neste momento, Rodrigão está ao lado de seus companheiros da seleção brasileira, ele irá se preparar no CT da CBV em Saquarema para o torneio continental marcado para o final de setembro em Brasília. Serão sete semanas de treinamentos para o Campeonato Sul-Americano, que dessa vez terá uma importância ainda maior. Afinal, o campeão do continente estará garantido na Copa doMundo, que acontece em dezembro, no Japão, e vai distribuir três vagas diretas para Londres 2012.

O Estado RJ: O que está achando de voltar a jogar no Brasil?

Rodrigo Santana:  É muito bom. Tive uma passagem muito boa pela Turquia, mas nada como estar emcasa, junto à família e aos amigos.

OERJ: Qual a diferença de jogar no exterior e em seu País?

Rodrigão: Em termos técnicos, na verdade, a nossa Superliga não fica nada a dever aos principais campeonatos do mundo. E a parte financeira também se igualou. É só você ver que, do atual grupo da seleção, apenas dois jogadores estão fora do Brasil.

OERJ: Por que escolheu ser jogador de vôlei?

Rodrigão: Eu sempre quis ser um atleta profissional e o vôlei foi a escolha natural, até por conta de minha altura (2,05 metros). Mas o momento definitivo foi aquela final das Olimpíadas de 1992, quando Brasil ganhou o ouro.

OERJ: O que seria se não fosse jogador?

Rodrigão: Talvez eu seria um arquiteto, mas como nunca pensei muito nisso... Uma coisa que posso afirmar é que eu não seria médico.

OERJ: O que espera do futuro?

Rodrigão: Pretendo seguir com a seleção pelo menos até Londres. Depois, vou jogar mais um pouco em clubes e, talvez, migre para o vôlei de praia. Quem sabe disputar as Olimpíadas do Rio, em 2016, na Praia de Copacabana...

OERJ: Um jogo e uma viagem inesquecível:

Rodrigão: A grande decisão da Liga Mundial de 2003, quando ganhamos da Sérvia. Viagens: foram muitas... Conheci muitos lugares maravilhosos na Itália quando jogava pelo Macerata.

OERJ: Um ídolo:

Rodrigão: No vôlei, o Tande. Aliás, escolhi a camisa 14 por causa dele. Fora, o Ayrton Senna.

OERJ: O que gosta de fazer quando não está jogando?

Rodrigão:  Gosto muito de pescar, além de curtir meus três filhos.



Matéria publicada para o site O Estado RJ.

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