O bom filho a casa torna
Para sair da rotina o jogador Rodrigo Santana, 32 anos, mais conhecido como Rodrigão, revela aos seus fãs o que gosta de fazer nas folgas, seus ídolos e muito mais
O jogador de vôlei Rodrigão retorna ao Brasil após um período no Ziraat Bankasi (Turquia). Ouro na Olimpíada de Atenas 2004; Prata na Olimpíada de Pequim 2008; 2 vezes campeão mundial, 7 vezes campeão da Liga Mundial e agora campeão Sul-Americano de Vôlei pelo SESI-SP. Com contrato por uma temporada, o meio de rede apresentado há poucas semanas acaba de chegar e já conquistar o seu primeiro título com a camisa do SESI-SP. Além de garantir vaga no Campeonato Mundial, que acontece em outubro no Catar.
O Estado RJ: O que está achando de voltar a jogar no Brasil?
Rodrigo Santana: É muito bom. Tive uma passagem muito boa pela Turquia, mas nada como estar emcasa, junto à família e aos amigos.
OERJ: Qual a diferença de jogar no exterior e em seu País?
Rodrigão: Em termos técnicos, na verdade, a nossa Superliga não fica nada a dever aos principais campeonatos do mundo. E a parte financeira também se igualou. É só você ver que, do atual grupo da seleção, apenas dois jogadores estão fora do Brasil.
OERJ: Por que escolheu ser jogador de vôlei?
Rodrigão: Eu sempre quis ser um atleta profissional e o vôlei foi a escolha natural, até por conta de minha altura (2,05 metros). Mas o momento definitivo foi aquela final das Olimpíadas de 1992, quando Brasil ganhou o ouro.
OERJ: O que seria se não fosse jogador?
Rodrigão: Talvez eu seria um arquiteto, mas como nunca pensei muito nisso... Uma coisa que posso afirmar é que eu não seria médico.
OERJ: O que espera do futuro?
Rodrigão: Pretendo seguir com a seleção pelo menos até Londres. Depois, vou jogar mais um pouco em clubes e, talvez, migre para o vôlei de praia. Quem sabe disputar as Olimpíadas do Rio, em 2016, na Praia de Copacabana...
OERJ: Um jogo e uma viagem inesquecível:
Rodrigão: A grande decisão da Liga Mundial de 2003, quando ganhamos da Sérvia. Viagens: foram muitas... Conheci muitos lugares maravilhosos na Itália quando jogava pelo Macerata.
OERJ: Um ídolo:
Rodrigão: No vôlei, o Tande. Aliás, escolhi a camisa 14 por causa dele. Fora, o Ayrton Senna.
OERJ: O que gosta de fazer quando não está jogando?
Rodrigão: Gosto muito de pescar, além de curtir meus três filhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário